Acabo de ler no Globo Online (edição de 01.09.2007) sobre o lançamento no Palácio do Planalto do livro-relatório: Direito à Memória e à Verdade e a inquietação e desconforto que causou nos comandos militares brasileiros.
O livro-relatório é produto de 11 anos de pesquisas sobre a repressão a adversários políticos da ditadura militar entre 61 e 88, repressão esta que causou mais de 450 mortos, torturados e desaparecidos durante aquele período. É a primeira vez que um documento oficial do governo afirma que órgãos militares de repressão de facto torturaram e executaram opositores do regime. Agora o ponto chave é a localização dos corpos dos desaparecidos na ditadura militar, pois seus familiares reclamam o sagrado direito de enterrar seus entes queridos. O crime de ocultação mantém-se, uma vez que não se conhece a localização de tais corpos.
O chefe militar Enzo Peri contra-argumentou com a Lei de Amnistia de 1979, que produziu a concórdia de toda a sociedade brasileira e fez uma contextualização social do país à época, alegando que ”factos históricos têm diferentes interpretações, dependendo da óptica de seus protagonistas….”
Vou, sem dúvida alguma, querer ler este livro, que já se mostra muito interessante.
O livro-relatório é produto de 11 anos de pesquisas sobre a repressão a adversários políticos da ditadura militar entre 61 e 88, repressão esta que causou mais de 450 mortos, torturados e desaparecidos durante aquele período. É a primeira vez que um documento oficial do governo afirma que órgãos militares de repressão de facto torturaram e executaram opositores do regime. Agora o ponto chave é a localização dos corpos dos desaparecidos na ditadura militar, pois seus familiares reclamam o sagrado direito de enterrar seus entes queridos. O crime de ocultação mantém-se, uma vez que não se conhece a localização de tais corpos.
O chefe militar Enzo Peri contra-argumentou com a Lei de Amnistia de 1979, que produziu a concórdia de toda a sociedade brasileira e fez uma contextualização social do país à época, alegando que ”factos históricos têm diferentes interpretações, dependendo da óptica de seus protagonistas….”
Vou, sem dúvida alguma, querer ler este livro, que já se mostra muito interessante.
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