-Skull, em pormenor: são 200 mil maços de cigarros que representam o nº de americanos que morrem com doenças relacionadas com tabaco a cada seis meses-
De longe é arte, de perto é lixo. É assim que se olha para a exposição Running the Numbers, do fotógrafo norte-americano Chris Jordan, exposta aqui em Lisboa no Pavilhão do Conhecimento até 30 de Abril. Copos de papel, sacos de plástico, maços de cigarros, telemóveis (ou celulares), latas e garrafas são os materiais usados, não só para fazer arte como para alertar consciências.
O fotógrafo apresenta em Portugal dez fotografias que olham para a cultura contemporânea americana, através das austeras lentes da estatística. Cada imagem representa uma quantidade específica de uma determinada matéria, como por exemplo 15 milhões de folhas de papel de escritório, número equivalente a quantidade de papel utilizado nos EUA a cada cinco minutos; 106 mil latas de alumínio, que correspondem ao número de latas utilizadas a cada 30 segundos naquele país. São imagens desconfortáveis que o artista acredita terem mais impacto do que os números crus.
Chris Jordan acredita, porém, numa consciência ambiental mundial. “Há um movimento verde, inspirador e misterioso a acontecer. As pessoas estão a acordar para esta problemática e, curiosamente, fazem-no sem líder. É uma força individual”, defende o fotógrafo, cuja mensagem O QUE VOCÊ FAZ, CONTA! circula pelo mundo com o apoio do National Geographic Channel.
Fontes: Destak e Meia Hora
Fontes: Destak e Meia Hora
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